"(...)muitas dessas -empresas- já reconhecem o quão competente e multidisciplinar é o Engenheiro de Bioprocessos."
O CAEB, com suporte e apoio de colaboradores - a ex-aluna Lorena de Oliveira Felipe e o Prof. Igor Boggione - traz mais uma entrevista do Projeto "O Engenheiro de Bioprocessos e suas diferentes possibilidades de atuação". O principal objetivo dessa iniciativa consiste em estimular os estudantes da Engenharia de Bioprocessos sobre as inúmeras possibilidades de atuação profissional, além de promover o estreitamento das empresas com os alunos para futuros estágios e/ou parcerias. Em última instância, o projeto também pretende fortalecer o nome da UFSJ enquanto formadora de bons profissionais para o mercado de trabalho.
Iniciamos o ano de 2017 com uma Engenheira 'de casa' Ariane Ferraz. Formada em 2015, Ariane hoje estuda Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, CCO (UFSJ).Segundo ela, devemos "aproveitar muito a graduação e as oportunidades que ela lhe oferece, conhecer
os projetos que são desenvolvidos na universidade, mesmo que não faça parte
efetivamente de algum deles, conhecer um pouquinho de tudo, além de
enriquecedor, pode ser um diferencial." Na foto, ela encontra-se com José Carlos, Isabel Braga e Alessandra, três professores de Engenharia de Bioprocessos, na sua banca. Veja a entrevista...
Dados
pessoais:
|
1.
Nome
completo: Ariane Coelho Ferraz
2.
Idade:
23
anos
3.
Ano de
conclusão do curso: 2015.2
4.
Empresa
que trabalha/Universidade de Pós-Graduação: Mestrado no Programa de
Pós-Graduação em Biotecnologia, Campus
Centro-Oeste (UFSJ)
Graduação:
Engenharia de Bioprocessos
|
1.
Por
que escolheu o curso de Engenharia de Bioprocessos?
Sempre
tive muita facilidade em matemática, contudo as áreas de biologia e química
orgânica eram minhas paixões no Ensino Médio, pensava em fazer bioquímica por
isso, então quando conheci o curso de Engenharia de Bioprocessos me
identifiquei muito e resolvi encarar o desafio de cursar a Engenharia.
2.
O que
motivou a sua escolha pela UFSJ/CAP?
A
localização foi o que me fez optar pelo CAP, uma vez que era a Universidade
Federal que oferecia o curso que estava mais próximo a minha cidade natal.
3.
Participou
de atividades extracurriculares durante a graduação? Caso sim, o que fomentou
essa sua pró-atividade em buscar uma experiência além da sala de aula?
Sim,
participei de três iniciações científicas e uma monitoria ao longo da graduação.
Desde o momento que entrei na graduação sempre quis fazer pesquisa, tinha muito
interesse e curiosidade para conhecer mais sobre esse universo. Então, a partir
do segundo período já comecei a me candidatar para as vagas de IC que eram
ofertadas.
4.
Quais
as principais características de desenvolvimento – tanto pessoais quanto
profissionais - você considera fundamental para um aluno de graduação?
Acredito
que persistência, dedicação e manter a calma sejam essenciais para se conseguir
uma graduação, principalmente quando se trata da rotina cansativa e pesada da
Engenharia. Com foco no seu objetivo tudo se acerta!
Formei: e agora?
|
1.
Qual o
caminho que você trilhou após a conclusão da graduação? O que te levou a isso?
No
momento faço uma pós-graduação stricto
sensu e pretendo seguir carreira acadêmica pelo prazer em ensinar e pela
paixão em fazer pesquisa.
2.
Atualmente,
qual a posição que você ocupa?
Sou
bolsista Capes de mestrado na pós-graduação em Biotecnologia.
3.
Como
foi a forma de ingresso na empresa/instituição que você está agora?
A
forma que me ingressei no programa de Mestrado do PPGBiotec foi por meio de um
processo seletivo que consistiu em etapas de caráter eliminatório (Conhecimento
específico e Inglês) e classificatório (Análise de Currículo).
4.
As
matérias teóricas vistas em sala de aula, tanto do ciclo profissional quanto do
ciclo básico, já foram demandadas por você na sua atuação prática hoje no
mercado de trabalho?
Sim e
muito, na área em que desenvolvo meu projeto de pesquisa ter conhecimento,
mesmo que básico, principalmente de Microbiologia, Bioquímica (básica,
metabólica, enzimologia), Biologia Molecular e Imunologia são essenciais para
se compreender o objetivo do trabalho, os experimentos realizados ou mesmo para
propor novos estudos e saber discutir os resultados. E a base de conhecimento
que os professores da Engenharia de Bioprocessos do CAP nos dão é excelente,
digo isto por estar convivendo com profissionais de diferentes formações e que
sempre se assustam quando digo que sou Engenheira, rsrs. A
multidisciplinariedade, e o que ela nos proporciona, é, sem dúvida, o ponto
forte do nosso curso.
5.
Para
chegar na posição que você ocupa atualmente, quais as atitudes que você tomou
enquanto estudante e que considera essencial para ter chegado até aqui?
Além
da dedicação com as disciplinas, com certeza as oportunidades extracurriculares
que tive foram essenciais, desde as iniciações científicas aos congressos, que
não só contribuíram enriquecendo meu currículo, como me fizeram amadurecer como
pessoa e foi ponto chave para eu decidir qual carreira seguir.
6.
Quais
conselhos você dá para os alunos do curso e para os demais graduandos em geral?
Aproveitar muito a graduação e
as oportunidades que ela lhe oferece, conhecer os projetos que são
desenvolvidos na universidade, mesmo que não faça parte efetivamente de algum
deles, conhecer um pouquinho de tudo, além de enriquecedor, pode ser um
diferencial. E, por mais difícil que possa estar a caminhada, nunca, jamais,
desistir dos seus objetivos, principalmente aos alunos da Engenharia de
Bioprocessos que, além dos desafios que todos os profissionais têm para
ingressar no mercado de trabalho, ainda tem que lidar com o fato de algumas
empresas da área desconhecerem a importante atuação do profissional, por ser um
curso relativamente novo no Brasil, contudo este cenário vem mudando e muitas
dessas já reconhecem o quão competente e multidisciplinar é o Engenheiro de
Bioprocessos.
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