"Um novo Campus que se implementa, particularmente com a peculiaridade de campus avançado, demanda um mínimo de 10 a 15 anos para seu amadurecimento, isto é, para
que se aproveite todo o potencial de sua comunidade acadêmica nos vários níveis de ensino e de geração de conhecimento novo. Assim sendo, o Campus Alto Paraopeba
estará amadurecido entre 2018 e 2023. Esse fato anuncia, com clareza, que o Campus deve ser pensado na perspectiva de que ele é um campus do século XXI. Ora, isso exige
da UFSJ um esforço de antecipação do que será o ensino superior tecnológico neste século, isso exige pensar o campus e estruturá-lo de modo a atender às exigências do
ensino superior e da universidade diante da realidade do século XXI. Por isso, é necessário refletir sobre quais seriam as tendências deste século, como elas afetariam a ciência, a tecnologia, a sociedade e, especialmente, o ensino superior no mundo e no Brasil."
Algumas tendências são aqui colocadas como previsíveis:
A) O envelhecimento da população mundial e brasileira, com o prolongamento da vida
economicamente ativa, o que exige possíveis redirecionamentos de atividades
profissionais ao longo a vida.
B) O grande desafio ecológico, o que exige soluções e adequações tecnológicas para práticas cada vez mais sustentáveis, visando ao eco-desenvolvimento, como resultado de escassez de recursos naturais e crescimento de demanda oriunda de padrões insustentáveis de consumo. O aumento de danos causados ao ambiente por impactos globais e locais.
C) A cada vez maior inovação e avanço tecnológico no campo da produção. Esse fato coloca o desafio de que engenheiros tenham que ser promotores de inovações de produtos em ritmo e velocidades crescentes e saibam se adaptar, rapidamente, a novas tecnologias.
D) A proliferação de equipamentos e ferramentas de informática que possibilita a simplificação de novas e diferentes formas de ensino.
E) A crescente interdisciplinaridade das questões, problemas e inovações, com a integração de tecnologias, o que implica uma nova heurística de inovação.
F) A necessidade de maior participação cidadã na solução de problemas, que, por sua complexidade, afetam amplos seguimentos da população, e no enfrentamento do desafio de convivência entre diferentes, com tolerância e paz.
G) A globalização econômica e as grandes mudanças no mundo da produção e do trabalho, provocadas pela integração de mercados, meios de comunicação e transportes, e a aceleração das inovações e mudanças tecnológicas. Tais mudanças vêm impondo rearranjos de empregos e de funções, num quadro de precariedade das relações entre o trabalho e o capital.
H) As possibilidades de integração econômica mundial, tanto com os países do capitalismo central como com áreas periféricas, e a emergência de novas áreas e blocos econômicos, como Ásia, África e América Latina. Essas tendências levam a UFSJ a pensar no que deve ser um Campus de Ciência e Tecnologia do século XXI. Levam-na a repensar não apenas o conteúdo do ensino, seus métodos e práticas, mas até mesmo suas estruturas administrativas e as instalações físicas do campus. A UFSJ quer que o campus do Alto Paraopeba se constitua como UM CAMPUS DO SÉCULO XXI. Um Campus que busque adiantar-se a seu tempo no Brasil, caracterizando-se como:
A) um Campus que busque abordar o ensino de modo interdisciplinar;
B) um Campus que implemente em todas as suas ações, inclusive naquelas relativas às instalações físicas, uma concepção do que há de mais moderno em termos de consciência eco-desenvolvimentista, fazendo do próprio Campus um exemplo, nesse aspecto, para as gerações de estudantes;
C) um Campus que integre a questão de processos voltados para a inovação e que ofereça a seus formandos os instrumentos para a compreensão desse processo e de envolvimento na criação de novos produtos;
D) um Campus que antecipe a universalização do uso de ferramentas informáticas associadas ao ensino, bem como de simulação de fenômenos;
E) um Campus que incorpore a preocupação cidadã como parte da formação do estudante;
F) um Campus que incorpore a dimensão da integração social, da diversidade e da convivência pacífica entre diferentes;
G) um Campus que dialogue, criticamente, com a globalização cultural, tecnológica, econômica e social, abrindo-se a novas culturas emergentes na área tecnológica.
Fonte: Anexo à Resolução/CONSU nº 003, de 18 de fevereiro de 2008. Campus Alto Paraopeba da UFSJ: Diretrizes Gerais
B) O grande desafio ecológico, o que exige soluções e adequações tecnológicas para práticas cada vez mais sustentáveis, visando ao eco-desenvolvimento, como resultado de escassez de recursos naturais e crescimento de demanda oriunda de padrões insustentáveis de consumo. O aumento de danos causados ao ambiente por impactos globais e locais.
C) A cada vez maior inovação e avanço tecnológico no campo da produção. Esse fato coloca o desafio de que engenheiros tenham que ser promotores de inovações de produtos em ritmo e velocidades crescentes e saibam se adaptar, rapidamente, a novas tecnologias.
D) A proliferação de equipamentos e ferramentas de informática que possibilita a simplificação de novas e diferentes formas de ensino.
E) A crescente interdisciplinaridade das questões, problemas e inovações, com a integração de tecnologias, o que implica uma nova heurística de inovação.
F) A necessidade de maior participação cidadã na solução de problemas, que, por sua complexidade, afetam amplos seguimentos da população, e no enfrentamento do desafio de convivência entre diferentes, com tolerância e paz.
G) A globalização econômica e as grandes mudanças no mundo da produção e do trabalho, provocadas pela integração de mercados, meios de comunicação e transportes, e a aceleração das inovações e mudanças tecnológicas. Tais mudanças vêm impondo rearranjos de empregos e de funções, num quadro de precariedade das relações entre o trabalho e o capital.
H) As possibilidades de integração econômica mundial, tanto com os países do capitalismo central como com áreas periféricas, e a emergência de novas áreas e blocos econômicos, como Ásia, África e América Latina. Essas tendências levam a UFSJ a pensar no que deve ser um Campus de Ciência e Tecnologia do século XXI. Levam-na a repensar não apenas o conteúdo do ensino, seus métodos e práticas, mas até mesmo suas estruturas administrativas e as instalações físicas do campus. A UFSJ quer que o campus do Alto Paraopeba se constitua como UM CAMPUS DO SÉCULO XXI. Um Campus que busque adiantar-se a seu tempo no Brasil, caracterizando-se como:
A) um Campus que busque abordar o ensino de modo interdisciplinar;
B) um Campus que implemente em todas as suas ações, inclusive naquelas relativas às instalações físicas, uma concepção do que há de mais moderno em termos de consciência eco-desenvolvimentista, fazendo do próprio Campus um exemplo, nesse aspecto, para as gerações de estudantes;
C) um Campus que integre a questão de processos voltados para a inovação e que ofereça a seus formandos os instrumentos para a compreensão desse processo e de envolvimento na criação de novos produtos;
D) um Campus que antecipe a universalização do uso de ferramentas informáticas associadas ao ensino, bem como de simulação de fenômenos;
E) um Campus que incorpore a preocupação cidadã como parte da formação do estudante;
F) um Campus que incorpore a dimensão da integração social, da diversidade e da convivência pacífica entre diferentes;
G) um Campus que dialogue, criticamente, com a globalização cultural, tecnológica, econômica e social, abrindo-se a novas culturas emergentes na área tecnológica.
Fonte: Anexo à Resolução/CONSU nº 003, de 18 de fevereiro de 2008. Campus Alto Paraopeba da UFSJ: Diretrizes Gerais