O que é a pesquisa?
Bactérias pertencentes ao grupo das actinobactérias têm despertado grande interesse científico por serem capazes de produzir substâncias terapêuticas, tais como antibióticos, antiparasitários, antitumorais, anti-inflamatórios, antivirais. Essas bactérias também produzem enzimas como amilase e celulase, que têm aplicação nas indústrias alimentícias e têxtil. Mais de sete mil substâncias naturais são produzidas pelas actinobactérias, principalmente as do gênero Streptomyces, responsáveis pela matéria-prima de mais de 70% dos antibióticos comercializados.
A região Amazônica é um ambiente propício a proliferação das actinobactérias, pois a diversidade de vegetação, solos e características climáticas, resultam em uma ampla diversidade desses micro-organismos e das substâncias produzidas por eles. Com objetivo de avaliar o potencial biotecnológico das actinobactérias, a pesquisadora Katrine Escher, do Laboratório de Microbiologia, do Instituto de Saúde Coletiva (ISCO), da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), busca isolar e identificar bactérias encontradas no solo da Amazônia, produtoras de substâncias de interesse farmacêutico.
A região Amazônica é um ambiente propício a proliferação das actinobactérias, pois a diversidade de vegetação, solos e características climáticas, resultam em uma ampla diversidade desses micro-organismos e das substâncias produzidas por eles. Com objetivo de avaliar o potencial biotecnológico das actinobactérias, a pesquisadora Katrine Escher, do Laboratório de Microbiologia, do Instituto de Saúde Coletiva (ISCO), da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), busca isolar e identificar bactérias encontradas no solo da Amazônia, produtoras de substâncias de interesse farmacêutico.
Como é feita a pesquisa?
A macacaporanga é uma planta nativa da Amazônia, conhecida pelo seu aroma e propriedades medicinais como antibacteriano. Foram encontradas na raiz dessa planta três actinobactérias, as quais foram cultivadas em laboratório – com condições favoráveis ao seu crescimento – identificadas e classificadas de acordo com seu potencial de produzir substâncias de interesse industrial. Foram utilizadas várias metodologias para avaliar o potencial farmacológico dessas substâncias, como a ação sobre fungos e bactérias causadores de doenças em humanos, animais e plantas, e sua aplicação nos setores agronômico (como fertilizantes) e ambiental (por exemplo, na despoluição de ambientes contaminados por óleo).
As bactérias produtoras de substâncias bioativas foram identificadas por métodos bioquímicos amplamente usados na microbiologia e submetidas à produção destas substâncias de interesse por meio de processos de fermentação em meio líquido em condições controladas de temperatura e acidez. O produto resultante da fermentação passa por um processo de purificação que utiliza solventes orgânicos, obtendo-se, assim, as substâncias bioativas, as quais são identificadas, posteriormete, pela sua estrutura molecular.
As bactérias produtoras de substâncias bioativas foram identificadas por métodos bioquímicos amplamente usados na microbiologia e submetidas à produção destas substâncias de interesse por meio de processos de fermentação em meio líquido em condições controladas de temperatura e acidez. O produto resultante da fermentação passa por um processo de purificação que utiliza solventes orgânicos, obtendo-se, assim, as substâncias bioativas, as quais são identificadas, posteriormete, pela sua estrutura molecular.
Qual a importância da pesquisa?
As actinobactérias estudadas apresentaram ação contra fungos e bactérias de interesse clínico e ambiental, inclusive contra a Candida albicans e Staphylococcus aureus, micro-organismos frequentemente associados a casos de infecção hospitalar. Elas também se mostraram ativas contra patógenos de plantas de interesse agronômico (Fusarium sp. e Rhizoctonia solani) e de interesse florestal, como os fungos (Postia placenta e Polyporus sanguineus) que apodrecem a madeira.
Dentre as substâncias biotivas produzidas, uma das mais promissoras é a L-glutaminase, que apresenta ação antitumoral no tratamento de doenças graves como a leucemia linfóide aguda (LLA). Outras substâncias produzidas por essas actinobactérias são amplamente utilizadas pela indústria alimentícia, como as amilases, que atuam na hidrólise do amido, as pectinases, utilizadas na produção de vinhos e sucos, e as lipases, que atuam na degradação de óleos e gorduras, tendo aplicação na fabricação de detergentes biodegradáveis e na remediação de solos poluídos com óleos.
Dentre as substâncias biotivas produzidas, uma das mais promissoras é a L-glutaminase, que apresenta ação antitumoral no tratamento de doenças graves como a leucemia linfóide aguda (LLA). Outras substâncias produzidas por essas actinobactérias são amplamente utilizadas pela indústria alimentícia, como as amilases, que atuam na hidrólise do amido, as pectinases, utilizadas na produção de vinhos e sucos, e as lipases, que atuam na degradação de óleos e gorduras, tendo aplicação na fabricação de detergentes biodegradáveis e na remediação de solos poluídos com óleos.
Publicado em 12 de maio de 2016.
não entendi, é sério!!
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