domingo, 28 de setembro de 2014

Estágio Laticínio Vale do Ipê

Estão sendo oferecidas duas vagas em estágio para alunos do curso de Engenharia de Bioprocessos no Laticínio Vale do Ipê. As incrições devem ser feitas no dia 03/10, na sala 201 - bloco 2. Confiram abaixo o edital e o formulário de inscrição.

Edital
Formulário de Inscrição



segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Pacote completo SECAP

O CAEB dá aos aluno de Engenharia de Bioprocessos a oportunidade de concorrer a um pacote completo da II SECAP, que ocorrerá no campus na semana do dia 1 ao dia 5 de Setembro. Para entender como participar, clique aqui. As inscrições serão feitas até o dia 22/08 (sexta-feira). Segue abaixo o cronograma geral e de Bioprocessos na SECAP 2014. Não percam!




terça-feira, 15 de julho de 2014

Feira de materiais 2014/2

Diante do sucesso da 1ª Feira de Materiais realizada pelo CAEB, será realizada uma segunda edição! Informamos que já estamos aceitando doações e devoluções de material didático na nossa sala (Sala 2 - Torre 5).

A Feira de Materiais está prevista para ocorrer no primeiro mês do 2º semestre de 2014. Participem!!!

sexta-feira, 28 de março de 2014

Edital para seleção de novos membros

O CAEB abre edital para seleção de novos membros que irão preencher (02) duas vagas no setor de comunicação, (01) uma vaga no setor administrativo e (01) uma vaga no setor sociocultural.
Leiam o edital atentamente e acompanhem a data para o envio da ficha seletiva!

Clique aqui para ter acesso ao edital.
Clique aqui para ter acesso à ficha seletiva.


sexta-feira, 21 de março de 2014

Síndrome de Down poderá ter sintomas atenuados

Pessoas com síndrome de Down sempre foram consideradas como portadoras de atraso incurável de desenvolvimento  – até agora. Nos últimos anos vários laboratórios descobriram alvos críticos em rotas metabólicas afetadas no cérebro de pessoas com a síndrome que podem ser restauradas com fármacos. Pelo menos dois estudos clínicos atuais estão estudando os efeitos desses tratamentos em pessoas com síndrome de Down.
A síndrome de Down ocorre em cerca de um em cada mil nascimentos todos os anos, no mundo inteiro. Ela surge a partir de uma cópia extra do cromossomo 21, e da super-expressão de cada um dos 300 a 500 genes que esse cromossomo carrega.Agora o geneticista Roger Reeves, da Johns Hopkins University, pode ter encontrado mais um alvo para medicamentos – um com o potencial de corrigir os déficits de aprendizagem e memória tão característicos da doença.
Essa melhoria na base de conhecimento levou a uma série de descobertas com promessas terapêuticas, incluindo a mais recente feita por Reeves. Ele e sua equipe estavam tentando restaurar o tamanho do cerebelo em ratos que foram modificados para apresentar as características da síndrome de Down.
O cerebelo fica na base do cérebro, e controla funções motoras, o aprendizado motor e o equilíbrio. Em pessoas com síndrome de Down, e nos ratos usados como modelo para a doença, o cerebelo é cerca de 40% menor que o normal. Ao restaurar seu tamanho, Reeves esperava obter uma melhor compreensão dos processos de desenvolvimento que levaram a anomalias em um cérebro com síndrome de Down.
A equipe de Reeves injetou um composto químico que estimula uma importante rota de desenvolvimento neural em ratos recém-nascidos com Down; entre outras coisas, esse composto organiza o crescimento do cerebelo.
“Na verdade nós não ficamos surpresos em consertar o cerebelo. Essa foi nossa hipótese inicial”, explica Reeves. Mas ele não tinha previsto que, três meses após o tratamento, os ratos com um cerebelo restaurado seriam capazes de aprender a se locomover por um labirinto de água – uma função do aprendizado e da memória que se acreditava ser controlada por outra parte do cérebro, o hipocampo.
Os pesquisadores ainda não sabem se consertaram o hipocampo sem querer, ou se o cerebelo pode ser responsável por mais funções de aprendizado e memória que se pensava anteriormente.
De fato, outros tratamentos investigativos para a síndrome de Down são dirigidos ao hipocampo – mas nenhum deles visa essa rota química específica.
O estudo de Reeves, publicado recentemente em Science Translational Medicine, pode levar a tratamento capaz de permitir que os portadores da síndrome de Down tenham vidas mais independentes. “Nós temos a possibilidade de dar a portadores da síndrome de Down a capacidade de melhorar seu aprendizado e sua memória de maneira significativa.”


quarta-feira, 19 de março de 2014

Cientistas brasileiros desenvolvem soja tolerante à seca!

Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desenvolveram uma soja transgênica que possui um gene que confere a ela tolerância à seca. Segundo o professor da UFRJ Márcio Alves Ferreira, a nova soja deverá passar por diversos testes de campo e depois por rigorosas avaliações de risco para ser, finalmente, liberada comercialmente pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).
Ferreira é um dos responsáveis pelas pesquisas desenvolvidas no projeto Genosoja, que pretende viabilizar o cultivo de soja em regiões que sofrem com escassez de água. Para desenvolver a versão geneticamente modificada (GM) da oleaginosa, os cientistas transferiram para ela um gene do café que expressa resistência à falta de água. A nova soja transgênica poderá sobreviver com redução de até 50% na quantidade de água sem qualquer prejuízo para seu crescimento ou qualidades funcionais.
Os estudos já estão em estágio avançado e a previsão é que a tecnologia GM esteja disponível ao consumidor brasileiro em aproximadamente cinco anos. Ainda segundo Ferreira, é possível que essa mesma técnica seja utilizada futuramente no desenvolvimento de outras cultivares tolerantes à seca, como a cana-de-açúcar, o feijão e o arroz. “A tolerância da soja à seca vai ampliar as fronteiras agrícolas e viabilizar terras não utilizadas, ou subutilizadas, por causa da falta de água”, comenta o professor.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Empresa desenvolve projeto de etanol feito a partir de celulose!



          A empresa brasileira de biotecnologia industrial GranBio desenvolveu um tipo de etanol a partir da celulose e apresentou a novidade nesta terça-feira (28), ao secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luiz Antonio Elias, e a gestores da pasta.
               O combustível poderia ser usado comercialmente na produção de etanol de segunda geração, que não é extraído diretamente da cana-de-açúcar. O chamado etanol celulósico é fabricado a partir da celulose e hemicelulose existentes nas fibras vegetais, como bagaço e palha de cana. Essas moléculas são expostas e quebradas em açúcares menores graças à ação de enzimas especializadas. Esses açúcares, por sua vez, são bombeados para fermentadores, onde leveduras geneticamente modificadas os convertem em etanol.
             Segundo o presidente da GranBio, Bernardo Gradin, a empresa trabalha com uma tecnologia recente, que converte os resíduos de biomassa, como uma fonte de energia, em açúcar industrial e do açúcar industrial em biocombustíveis bioquímicos.
“O açúcar que não concorre com comida, chamado de celulose, pode ser uma fonte de carbono mais competitiva em termos de custos e de abundância no Brasil em relação ao petróleo”, comentou.  

Inovação
            Para o secretário-executivo do MCTI, Luiz Antonio Elias, trata-se de uma iniciativa inovadora, que vai ao encontro à expectativa de governo de alavancar a inovação no país. “O que chama mais atenção é que se trata de uma grande empresa que tem a pesquisa e o desenvolvimento [P&D] como núcleo central”, disse. “Isso mostra que estamos no caminho, certo, ao ampliarmos a capacidade da ciência no país e ao criarmos instrumentos que facilitam a ambiência na área da inovação”, acrescentou Elias.
        A GranBio e a API, sua afiliada nos Estados Unidos, têm aproximadamente 84 pesquisadores e engenheiros dedicados a P&D.

Fonte: MCTI

Alteração em gene reduziu índices de tumor em células-tronco!!

Pesquisadores do Instituto de Biociências (IB) da USP conseguiram reduzir de forma significativa o desenvolvimento de tumores em células-tronco embrionárias a partir do silenciamento (redução da expressão) de um gene específico. Trata-se do gene E2F2, que se manifestava de forma aberrante em diversos tipos de cânceres.
O coordenador da pesquisa é Oswaldo Keith Okamoto, professor do IB e pesquisador do Centro de Pesquisas sobre o Genoma Humano e Células-tronco (CEGH-CEL). Desde 2003, seu grupo estuda tumores e em 2008 passou também a estudar células-tronco embrionárias. Os resultados do projeto “Fator de transcrição E2F2 e expressão de proto-oncogenes em células-tronco embrionárias humanas” foram divulgados em janeiro deste ano na revista Stem Cells and Development. Ele teve verba da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e os estudos foram desenvolvidos no Departamento de Genética e Biologia Evolutiva do IB.
As células-tronco embrionárias têm como característica a pluripotência, isto é, a capacidade de se diferenciar em qualquer tipo de célula dos tecidos biológicos. Porém, o professor Oswaldo ressalta: “as células pluripotentes também têm capacidade de gerar tumores”.
Do total de genes presentes nas células humanas, normalmente, apenas um conjunto deles encontra-se ativo. “O comportamento aberrante de um gene é dado, por exemplo, pelo fato de ele estar ativo quando não deveriam estar, ou estar inativo quando deveria ter atividade”, diz ele. Essa alteração de expressão gênica forma um padrão completamente anormal e acaba afetando o comportamento celular, podendo desencadear a geração de um tumor.
Durante os estudos sobre câncer, observou-se que células com maior grau de malignidade em tumores cerebrais agressivos, do tipo glioblastoma, apresentavam alta expressão do gene E2F2. A partir disso, o grupo desconfiou que o gene poderia também estar relacionado à capacidade tumorigênica das células-tronco embrionárias. Estas costumam desenvolver teratomas, que são tumores em geral benignos, mas que podem, sim, apresentar malignidade.

Metodologia


Após obter um resultado positivo in vitro, os pesquisadores testaram o efeito em camundongos imunossuprimidos, pois assim não haveria rejeição, por parte do sistema imunológico, às células humanas. Metade deles recebeu células-tronco embrionárias comuns e a outra metade, células modificadas (com o gene E2F2 silenciado). Em todos os momentos observados, os camundongos que foram inoculados com células modificadas tiveram incidência menor de tumores.
Após esse primeiro êxito, o grupo passou a analisar se as células modificadas ainda teriam a capacidade de se diferenciar em qualquer tipo de tecido. “Na literatura, todos os trabalhos que estudam pluripotência a correlacionam com potencial tumorigênico”, afirma Okamoto. Porém, após serem estimuladas in vitro a se diferenciarem em células dos três tipos de folhetos germinativos (endoderma, mesoderma e ectoderma), observou-se que tal capacidade não foi afetada. Foi possível notar, ainda,  a preservação da expressão de fatores de pluripotência.
Para o futuro, Okamoto espera combinar suas pesquisas com os estudos sobre células pluripotentes induzidas, cuja sigla em inglês é IPS. Estas são obtidas a partir do próprio paciente e podem ser reprogramadas para gerarem outros tecidos. “Qualquer célula deste tipo seria geneticamente compatível com o paciente, o que diminui a chance de destruição pelo sistema imune”, diz ele. Interligar esses estudos seria um grande avanço no sentido de tratar doenças que hoje são de difícil tratamento, como lesões medulares, degeneração macular, diabetes, Parkinson, Alzheimer e distrofia muscular.

Otavio Nadaleto / Agência USP de Notícias

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Cia. de talentos: oportunidade de estágio Nestlé

Para quem não conhece, a Companhia de talentos é uma consultora dedicada à atração, recrutamento, seleção e desenvolvimento de profissionais em início de carreira, em parceria com inúmeras empresas multinacionais. Um grande exemplo é a Nestlé, uma empresa suíça que em 1921 inaugurou sua primeira fábrica no Brasil, no estado de São Paulo, na cidade de Araras. 


E agora está proporcionando à você o programa de estágio 2014, a oportunidade de vivenciar situações reais do mundo corporativo e promover o intercâmbio de informações com as instituições de ensino. 

Para saber mais sobre o processo de estágio da Nestlé, siga as instruções:

1- Entrar no site da Cia. De Talentos
http://www.ciadetalentos.com.br/jovens/page/2;

2- Clicar no retângulo verde indicado pela seta ROSA.


3- Caso você não seja cadastrado no site da companhia de talentos entre nesse endereço http://www.ciadetalentos.com.br/jovens e no canto esquerdo você poderá se cadastrar clicando no quadrado azul mostrado pela seta ROSA na figura abaixo.


Não percam essa oportunidade de adquirir conhecimento!!!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Entretenimento: Uma rede social sobre biotecnologia!!!

"A Biotech-Space é uma rede social com marketplace, direcionada a pesquisadores, professores, estudantes e empresários de  biotecnologia e áreas afins. A rede foi criada com o objetivo de reunir tudo sobre biotecnologia e subáreas em um único ambiente, de modo que todos os interessados pelo assunto possam, além de trocar conhecimentos, ter acesso às notícias do meio acadêmico e científico, agendas de eventos e, principalmente, a produtos e serviços diversos, como assessoria administrativa e de mercado para empresas do setor."

A Biotech-Space possui uma rede ampla de informações, tais como catálogos de reagentes, materiais e equipamentos; noticias em tempo real sobre a biotecnologia do mundo; banco de curriculos; comunidades de oportunidades profissionais; entre outros. É a forma ideal de interagir com sua futura profissão!

Para mais informações, acessem o site e se cadastrem, é gratuito!!!

http://www.biotechspace.com.br/home/





segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Como vai o mercado da Biotecnologia...

Em 2006 falava-se que o setor de biotecnologia estava em expansão e que no Brasil haviam apenas 300 empresas relacionadas à ele.  Segundo os especialistas e empreendedores, o futuro é promissor e há uma grande demanda por profissionais no mercado. Minas Gerais era cotada como o estado com 25% das empresas desse setor. No final de 2012 foi publicado um relatório do sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), considerando a área uma das 11 carreiras da indústria criativa.
As áreas de atuação de um biotecnólogo ou o engenheiro em biotecnologia e bioprocessos é a área agrícola e industrial e nas áreas de saúde e meio ambiente. Em saúde, ele atua no desenvolvimento de formas de diagnóstico, na produção de vacinas, remédios e hormônios de crescimento e no tratamento e prevenção de doenças. No setor agrícola, é possível desenvolver plantas geneticamente modificadas resistentes a pragas e a condições climáticas adversas. As técnicas aplicadas são capazes ainda de aumentar a produtividade do plantio e a qualidade do fruto. O biotecnólogo ainda pode atuar na área ambiental para recuperação de solos desgastados e contaminados e no tratamento de resíduos industriais.
        Eduardo Emrich Soares, que foi presidente da extinta Associação Brasileira de Empresas de Biotecnologia (Abrabi), ressaltou em 2006 que, cada vez mais surgem recursos públicos e privados para investir em empreendimentos. Segundo ele, grande parte das empresas são pequenas e foram criadas por pesquisadores. O governo também investe, à exemplo, temos o “Ciência sem Fronteiras”, oferecem bolsas de estudos para estudantes de graduação e pós-graduação em Biotecnologia realizarem parte de seus estudos fora do país que tem se tornado uma das mais frequentes atividades dentre os alunos de engenharia no Brasil em geral e também do Campus Alto Paropeba - UFSJ. 
De acordo com o site, Conselhos de Informações Sobre biotecnologia, postado dia 11 de Março de 2013, o mapeamento da Indústria Criativa no Brasil mostra que o setor de biotecnologia é formado por quase 13 mil empresas e aproximadamente 160 mil profissionais.  Destes, 23 mil ocupam posições dentro do núcleo criativo do setor, sendo que apenas os biólogos representam 65% deste número. Dentre as diversas carreiras que uma pessoa pode seguir na área, os biotecnologistas são os que mais se destacam dos demais, com salário médio de R$8.701. 

Autora: Thaísa de Almeida Brandão - Diretora Empresa/Escola 

Ideias Verdes: Casca de banana poderá ser usada para descontaminação de água!!

Uma pesquisa do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP, em Piracicaba, identificou a potencialidade da casca de banana na descontaminação de águas poluídas pelos agrotóxicos atrazina e ametrina, utilizados em plantações de cana-de-açúcar e milho.
Em amostras coletadas nos rios Piracicaba e Capivari e na estação de tratamento de água de Piracicaba, as águas contaminadas ficaram livres dos princípios ativos após o tratamento, para o qual as cascas de banana são trituradas e peneiradas após serem secas em forno a 60ºC.
Os pesquisadores defendem que o uso da casca de banana apresenta vantagem sobre outros métodos (como remediações térmicas, químicas ou físicas) que não demonstram a mesma eficiência na remoção de resíduos de agrotóxicos a ponto de tornar a água potável para consumo humano.
A casca da banana apresenta grande capacidade de adsorção de metais pesados e compostos orgânicos principalmente devido à presença de grupos hidroxila e carboxila da pectina em sua composição. Esse tipo de remediação poderá ser utilizada, principalmente, para tratamento de água de abastecimento público provenientes de regiões com intensa prática agrícola, como Ribeirão Preto e Piracicaba.
Fonte: Agência USP

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Cinco engenharias que podem "mudar o mundo"

Da construção de prédios ao estudo de fórmulas químicas complexas, a engenharia se consolidou como uma das ciências mais importantes do século 21, se desdobrando em várias ramificações. Engenharia agronôma, elétrica e mecânica são alguns dos exemplos que ilustram a polivalência dessa atividade no mundo pós-moderno. Mas o que está por vir? Quais são as possibilidades da engenharia na atualidade? Existem cinco novas áreas da engenharia que se tornam opções sólidas de carreira para os estudantes.
Engenharia Ambiental
A engenharia ambiental trabalha em prol do desenvolvimento sustentável, garantindo que as atividades do homem respeitem os limites dos recursos ambientas (água, ar e solo). "O engenheiro ambiental pode atuar em diversas áreas, como saneamento, controle de poluição, planejamento e gestão ambiental, seja no ambiente urbano, rural ou industrial", explica Ann Mounteer, coordenadora do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais.
O momento atual de crescimento econômico e grandes investimentos na infraestrutura do País oferece muitas oportunidades de trabalho. "Todas as grandes obras de energia, saneamento, transportes, além das indústrias de base, necessitam de engenheiros ambientais para a fiscalização dos projetos e mitigação dos impactos ambientais", completa Ann.
No currículo acadêmico, disciplinas de física, química, matemática, fenômenos de transporte, informática, ciências do ambiente, economia e ciências sociais. A formação profissionalizante inclui aulas de bioquímica, geotecnia, gestão ambiental, hidráulica e hidrologia, microbiologia, sistemas de informação e topografia. Entre as disciplinas mais específicas, estão as aulas sobre as áreas de atuação, como saneamento, controle de poluição, gestão de recursos naturais e avaliação e redução de impactos ambientais.
Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia
Uma vertente das engenharias que lida com tudo que envolve microorganismos, células vegetais e animais. Essa é a engenharia de bioprocessos. Ligada à biologia, a profissão lida diretamente com a indústria de biotecnologia na produção de vacinas, medicamentos, biocombustíveis, alimentos, cosméticos, meio ambiente, entre outras atividades.
"O Brasil é detentor da maior biodiversidade do planeta, repleto de plantas, animais e microorganismos únicos que poderão originar biomoléculas com aplicações industrias diversas. Apesar dessa ramificação das engenharias ainda estar engatinhando no Brasil, nos países desenvolvidos, ela já é profissão consolidada há mais de 40 anos", explica o professor Carlos Ricardo Soccol, chefe do Departamento de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Segundo ele, existe um grande potencial a ser explorado nessa área e que pode gerar soluções e produtos de alto valor agregado em diferentes segmentos da indústria farmacêutica, alimentícia, cosmética, bioenergia,meio ambiente, entre outras. A grade de matérias inclui o pacote de disciplinas básicas e profissionalizante das engenharias, como cálculo, geometria, física, informática, estatística e processos e projetos industriais aliado a conhecimentos básicos e aplicados da biologia, como, microbiologia, bioquímica, biologia molecular, genética e imunologia.
Engenharia Nanotecnológica
Vista por muitos pesquisadores como o pilar da nova revolução tecnológica (depois da eletrônica e da informática), a nanotecnologia é o estudo da manipulação da matéria em uma escala atômica e molecular. Quando relacionada com a engenharia, suas aplicações podem ser as mais diversas possíveis: do aprimoramento tecnológico de matérias bélicos ao aperfeiçoamento de peças de roupas. "O engenheiro de nanotecnologia não é apenas um engenheiro especializado, pois ele tem um conhecimento mais abrangente sobre a ciência, podendo agir em diversas frentes", comenta Marco Aurélio, professor e pesquisador do curso de Engenharia de Nanotecnologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).
O mercado de trabalho no Brasil ainda é incipiente, mas com um grande espaço para pesquisa e desenvolvimento de projetos na área. "Estamos no início de uma maratona onde nenhum país está exatamente bem posicionado. Para essa tecnologia o Brasil, está equivalente no ponto de vista intelectual, mas não no ponto de vista financeiro. É claro que países mais desenvolvidos injetam mais dinheiro nessa área, mas o Brasil está tentando crescer nesse cenário", completa Marco.
Engenharia de Petróleo
Refinarias, petroleiros, plataformas marítimas e petroquímicas. Esses são os principais ambientes que nos quais o engenheiro de petróleo atua. A graduação específica nesse tipo de engenharia é recente no Brasil: a Universidade de São Paulo (USP) foi a primeira a ministrar o curso, em 2002.
O engenheiro dessa área pode assumir diversas funções, que vão desde consultorias para as empresas sobre os riscos na exploração, produção e distribuição do produto, à comercialização e procura de novos reservatórios. Atualmente, o mercado está em expansão, impulsionado pelas novas descobertas de petróleo encontradas na camada de pré-sal do litoral brasileiro.
Na faculdade, o estudante irá deparar com muitas cadeiras de matemática, como física, álgebra, mecânica e geometria. Entre as matérias específicas, estão assuntos como fontes alternativas de energia, prospecção de petróleo, ciências dos materiais e engenharia de reservatório.
Engenharia de Controle e Automação (também Mecatrônica ou Robótica)
Tudo que envolve máquinas e dispositivos mecânicos passa pelos olhos do engenheiro de controle e automação, seja na concepção, no projeto, na manutenção e no desenvolvimento de sistemas automatizados e robotizados.O profissional associa conhecimentos de quatro áreas: mecânica - materiais, máquinas e motores, projeto, fabricação integrada por computador (CIM), robótica e sistemas de produção -, eletrônica - circuitos elétricos e eletrônicos, eletrônica digital e analógica, instrumentação, microprocessadores, redes digitais -, informática - lógica e matemática computacional, linguagens de programação, engenharia de software, inteligência artificial -, e controle ¿ sistemas de controle, controles hidráulicos e pneumáticos, controladores lógicos programáveis e automação industrial.
Segundo o professor Rubem Reis, coordenador do curso de engenharia de controle e automação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), "a importância dessa engenharia está associada a aumentar a qualidade de produtos e processos, minimizando riscos pessoais e ambientais nestas operações. Em outras palavras, tornar estes processos e produtos manufaturados mais rentáveis, com menor risco tanto social quanto ambiental".

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Cientistas descobrem o segundo código genético

Há muito tempo os cientistas acreditavam que o DNA diz às células como produzir proteínas. Mas a descoberta de um segundo código secreto de DNA, nesta quinta-feira, sugere que o corpo na verdade fala dois idiomas diferentes.
A descoberta, publicadas na revista Science, pode ter fortes implicações em como especialistas médicos usam os genomas dos pacientes para interpretar e diagnosticar doenças, afirmaram os pesquisadores.
O recém-descoberto código genético, encontrado no interior do ácido desoxirribonucleico, o material hereditário existente em quase todas as células do corpo, foi escrito bem acima do código de DNA que os cientistas já tinham decodificado.
Ao invés de se concentrar nas proteínas, este DNA instrui as células sobre como os genes são controlados.
Sua descoberta significa que o DNA muda, ou que mutações que ocorrem com a idade ou em resposta a vírus podem fazer mais do que os cientistas pensavam anteriormente.
"Por mais de 40 anos, presumimos que as mudanças no DNA que afetam o código genético impactavam unicamente a forma como as proteínas são feitas", disse o principal autor do estudo, John Stamatoyannopoulos, professor associado de ciência do genoma e de medicina da Universidade de Washington.
"Agora nós sabemos que esta suposição básica sobre a leitura do genoma humano está incompleta", afirmou.
"Muitas mudanças no DNA que parecem alterar a sequência das proteínas podem na verdade causar doenças interrompendo programas de controle genético ou inclusive ambos os mecanismos simultaneamente", prosseguiu.
Os cientistas já sabiam que o código genético usa um alfabeto de 64 letras denominado códons.
Mas agora os pesquisadores descobriram que alguns desses códons têm dois significados.
Denominados "duons", estes novos elementos da linguagem de DNA só têm um significado relacionado ao sequenciamento proteico e outro que é relacionado ao controle genético.
As últimas instruções "parecem estabilizar certas características benéficas das proteínas e de como são feitas", destacou o estudo.
A descoberta foi feita como parte de uma colaboração internacional de grupos de pesquisa conhecidos como projeto Enciclopédia do Elementos de DNA ou ENCODE.
Ele é financiado pelo Instituto Nacional de Pesquisas do Genoma Humano com o objetivo de descobrir onde e como as direções de funções biológicas são armazenadas no genoma humano.


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Mercado de trabalho: engenharia verde

As recentes descobertas em genética e biologia molecular, a capacidade de manipular o DNA, mudaram nossa percepção sobre medicina, agricultura e gestão ambiental. Os avanços científicos nessa área estão sendo traduzidos, por meio da biotecnologia, em novos – e revolucionários – produtos e serviços. Quem domina a ciência de transformar material biológico em produto é o Engenheiro de Bioprocessos, também conhecido como Engenheiro Bioquímico ou Engenheiro de Biotecnologia e Bioprocessos.
A Engenharia de Bioprocessos tem um papel essencial para que a sociedade atinja o tão desejado desenvolvimento sustentável. Este profissional é responsável pelo projeto, desenvolvimento e produção dos chamados produtos verdes, que vão desde plásticos recicláveis a materiais de construção, papel e produtos químicos. Aplica os princípios de engenharia verde para criar biocombustíveis, alternativa energética para substituir os combustíveis fósseis atuais, considerados os maiores poluidores e causadores do efeito estufa.
Os engenheiros de bioprocessos são excepcionalmente qualificados para resolver os problemas de hoje e amanhã. A demanda por estes profissionais continua a crescer, pois eles são a o elo entre o laboratório de pesquisa e a implementação, em escala industrial, de biotecnologias na produção de bens e serviços.
Para esta área da engenharia, há boas oportunidades tanto na área de saúde (farmacêutica, cosmética) como na de alimentos, em cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Bahia, Minas Gerais e região amazônica. Existe trabalho também em destilarias de produção de etanol, indústrias de papel e celulose, de ração e agroindústrias em geral. No Sul, são boas as chances no setor de enologia. Vinícolas da região de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, abrem vagas para o profissional acompanhar o processamento de vinhos e derivados da uva. Companhias que trabalham com carne também oferecem vagas. Por ser um mercado recente e em expansão, não há um piso salarial definido. No entanto estima-se que o salário inicial seja, em média, de R$ 1.800,00 a R$ 2.500,00, segundo sites especializados.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

OPORTUNIDADE DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Seleção de Iniciação científica
Prof. Adélcio Carlos de Oliveira
Projeto: Estudo de modelo tridimensional de difusão aplicada à eltetrodiálise Requisitos:
1) Estar regularmente matriculado em curso de graduação da UFSJ em Engenharia ou BCT, preferencialmente Engenharia de Bioprocessos ou Química;
2) Estar cursando o quinto período ou subsequentes;
3) Ter sido aprovado em EDA, EDB e Cálculo I, II e III.
4) Ter sido aprovado em Fenômenos Mecânicos, Fenômenos Térmicos e Ondulatórios e Fenômenos Elétricos;
5) Ter disponibilidade de tempo para execussão do projeto e para reunião semanal no período de um ano;
6) Gostar de Matemática e Física.
Os interessados deverão comparecer na sala 115 B3 até o dia 13/02 portando extrato escolar e currículo.
Processo de seleção: Análise de histórico, currículo e entrevista (em data a ser agendada).
*Alunos pré-selecionados para o Ciência sem fronteiras (2014) não serão considerados por não possuirem disponibilidade de permanência no projeto pelo período de vigência do projeto.
Prof. Adélcio Carlos de Oliveira
Departamento de Física e Matemática Universidade Federal de São João Del-Rei