sexta-feira, 14 de junho de 2013

Biotecnologia e meio ambiente, uma associação a favor da sustentabilidade

Hoje é fácil afirmar que a associação entre biotecnologia e meio ambiente já oferece uma grande contribuição para a sustentabilidade. A biotecnologia vem avançando em grande escala e ainda pode fazer muito mais. Além da relação com a modificação genética de alimentos, estudos realizados pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com o objetivo de identificar genes que fazem com que algumas plantas absorvam metais pesados em grande quantidade, poderão contribuir no futuro, por exemplo, na superexpressão desses genes. O resultado seria a criação de variedades geneticamente modificadas não comestíveis com alta capacidade de absorção, tecnologia que poderia certamente ser utilizada em recuperação de solos e águas contaminadas com metais pesados.

De acordo com um levantamento feito pelo Water Resources Group, a agricultura é responsável por 71% do consumo mundial de água (o equivalente a 3,1 milhões de m³). Pensando nisso a biotecnologia além de poder ajudar na recuperação de biomas que já foram contaminados, ela também pode promover um uso mais eficiente desse recurso natural indispensável para sobrevivência humana, a água. Através do cultivo de plantas geneticamente modificadas (GM) tolerantes a defensivos químicos, racionalizando a água usada para as pulverizações, incluindo mais fortemente ainda a biotecnologia no setor primário.
 Outra conseqüência positiva indireta da adoção de transgênicos na agricultura é a redução da emissão de CO2 na atmosfera. Isso acontece devido à ralação entre a facilidade de manejo das lavouras GM e o uso de máquinas agrícolas. Nesse tipo de lavoura há uma necessidade menor na utilização de máquinas, assim além de diminuir a emissão de gás carbônico há o beneficio associado na preservação do solo, que é menos compactado por esse maquinário.
Dessa forma as vantagens agronômicas que as sementes transgênicas oferecem resultam em menos perdas, o que significa aumento de produtividade por área plantada. Em última análise, a biotecnologia reduz a pressão por novas áreas agricultáveis, preservando dessa maneira também as florestas e vegetações nativas
que sequestram carbono e diminuem os efeitos do aquecimento global.
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Texto modificado de http://cib.org.br/em-dia-com-a-ciencia/biotecnologia-e-meio-ambiente-uma-associacao-a-favorda-sustentabilidade/ ; por Daniel Garcia em 13 de junho de 2013.

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